“VAMOS FUGIR DESTE LUGAR”

  Bem-estar    Cada vez mais brasileiros deixam os grandes centros urbanos em busca 
                              de qualidade de vida nas cidades do interior do país
“Vamos fugir deste lugar”

Por Márcio Walter Machado



Nem o escritor latino Quinto Horácio Flaco (65 a.C – 8 a.C), nem os Neoclassicistas do século XVIII, teriam pensado que a expressão Fugere Urbem (Fugir da Cidade), usada por eles como lema poético, seria tão atual no século XXI. Pois, o que o mundo testemunhou de forma cada vez mais intensa no decorrer dos séculos e, especialmente, a partir do período pós-Revolução Industrial, foi justamente o oposto: levas de pessoas que abandonavam o campo e partiam em direção às cidades grandes em busca de emprego e melhores condições de vida.
       Tarsila do Amaral/Operários

No Brasil, a tendência não era diferente. Entre as décadas de 1960 e 1980, por exemplo, o país viveu o maior êxodo rural registrado em sua história. 

As pessoas saiam das vilas do interior em direção aos grandes centros urbanos provocando, por um lado, uma enorme aceleração em seu desenvolvimento; por outro, o inchaço das grandes cidades que ocasionou, no passar do tempo, um crescimento desordenado das metrópoles país afora. 

No entanto, no início dos anos 2000, houve uma desaceleração na tendência migratória campo-cidade, a qual ficou, segundo o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 17.6% - na década de 80 a taxa era de 26,42%.

Essa queda migratória ocorre, de acordo com pesquisa do Ministério do Trabalho citada pelo The New York Times na edição de 24.09.2004, porque “70% dos novos empregos criados no Brasil se concentram nas pequenas e médias cidades, e são gerados principalmente pelo Agronegócio, investimento em agricultura familiar e o estabelecimento das grandes empresas em municípios do interior”, onde os governos estaduais e municipais oferecem subsídios fiscais para atrair tanto pequenos e médios empreendedores, como a gaúcha LF Química (Itirapuã/SP), quanto companhias multinacionais do peso da Stora Enzo/Veracel Celulose (Belmonte/BA), Ford (Camaçari/BA), IBM (Hortolândia/SP), entre inúmeras outras.  

Devido a isso, o que se vê hoje é um aumento na taxa de migração reversa: as pessoas estão deixando os centros metropolitanos em direção às pequenas cidades. Contudo, a expansão na oferta de empregos nesses municípios não é o único atrativo para a mudança na rota migratória dos brasileiros.

TRANQUILIDADE                                                                                      
O aumento exorbitante do custo de vida com a alta dos preços de moradia, alimentação, educação, combustível, etc., aliado ao alarmante crescimento nos índices de violência nas grandes cidades, têm funcionado como motivo primeiro na busca por lugares remotos, pequenos distritos, vilarejos e cidadezinhas no interior do país onde se encontre segurança e tranquilidade em harmonia com uma vida mais ligada à natureza e mais próxima da comunidade.

“Quando nos mudamos para cá, não estávamos preocupados com o IDH, com PIB ou com as oportunidades de emprego. Estávamos em busca de um novo movimento de vida para nos curtirmos, passear, ficar juntos; para fazer coisas que a gente gostava e não conseguia mais. Queríamos uma vida diferente, sem aquele tanto de regras, metas, e obrigações.

Buscávamos uma vida tranquila em que tivéssemos mais tempo um para o outro”, diz a psicóloga Luciana Panzera (40), que deixou seu emprego numa multinacional em Belo Horizonte (MG), e com seu marido, o empresário Gleyson Torres (45), se mudou para a pacata São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. 

“Aqui, se aparecer algum motivo de tristeza, a gente vai dar um mergulho no mar, conversar com Deus olhando as ondas, ou dar uma volta de bicicleta pela praia e pronto, fica tudo resolvido”. 

O casal, que é dono dos Chalés Lua e Sol, uma pousada simples e aconchegante próxima à praia, olha o quintal da casa e diz com a voz emocionada: “Tudo isso que tem aqui em nosso quintal foi a gente que plantou, cada detalhe dentro da casa, dos chalés, fomos nós que fizemos. Criamos galinhas, patos, gansos; colhemos mamão, banana. Enfim, temos a nossa roça na beira do mar como sempre sonhamos”.

BOA VIZINHANÇA 
A designer gráfico Juliane Scoton (29) e o administrador Henrique Souza (30) tinham algo semelhante em mente quando trocaram suas vidas e carreiras em Curitiba (PR) e se mudaram para Andaraí, no interior da Bahia. 

O casal, cansado da vida na capital paranaense, depois de uma viagem à Chapada Diamantina (BA), resolveu abandonar o stress da cidade grande e se mudar para o pequeno município baiano. 

“Acordo escutando os passarinhos cantando! Às vezes vem um beija-flor e entra no meu quarto! A vida em Andaraí é uma delícia! É farta. Ninguém passa fome, pois todo quintal tem um pé de fruta”, conta Juliane. 

“Em Curitiba, vivíamos  correndo, estávamos sempre insatisfeitos e o ritmo de vida era louco. Além disso, o tráfico de drogas aumentou, e, consequentemente, a violência também, e muitas pessoas agiam de forma oportunista e sem ligação real com a gente. Já aqui, quando é época da fruta, você ganha tantas que não dá conta de comer todas! Os vizinhos fazem bolo, biscoito, doce, e trazem para você! Quando é São João, ganho licor, mugunzá, bolo de milho. Às vezes falta água em casa, porque nossa caixa d'agua é pequena, e o vizinho joga a mangueira pelo muro para a gente enchê-la. Isso não existe em nenhum lugar do mundo!”, comenta, ainda com surpresa.

O casal, proprietário de O Precioso Bistrô, um pequeno restaurante que serve hambúrgueres artesanais, sucos orgânicos e comida com opção também vegetariana, diz que agora tem a maior realização de suas vidas. 

Pois, além de se sentirem inseridos na comunidade, onde “se você não tem dinheiro, compra fiado e paga no fim do mês”, têm qualidade de vida de todas as formas e, em convívio com a natureza, sabem que se os dias pesados chegarem, “é só caminhar por cinco minutos até o rio, dar um mergulho, voltar para casa e começar a trabalhar com a alma lavada”. 

Quando perguntados sobre haver remorsos em recomeçar do zero em uma cidade e realidade tão diferentes das que estavam acostumados, afirmam: “deixar a bicicleta na frente de casa o dia inteiro, dormir de janelas abertas, esquecer de trancar a porta e sair sabendo que ninguém vai te fazer mal, é uma coisa que não tem preçoAlém disso, as pessoas se conhecem pelos nomes, confiam umas nas outras. Aqui a palavra tem valor, e as pessoas se preocupam com você".

Esse misto de surpresa e fascinação por ver a maneira como se dão os relacionamentos humanos nas pequenas cidades também é compartilhado por Luciana e Gleyson em São Miguel do Gostoso, onde a característica da comunidade, semelhante a Andaraí, é quase um choque cultural "porque as pessoas se doam muito e sem nenhum interesse", conforme relata a psicóloga, "por exemplo, eu não conhecia tapioca do jeito que eles comem aqui no RN. Aí você vê pessoas pobrezinhas, para quem às vezes essa era a única alimentação do dia, fazerem aquela tapioca, partirem no meio e te darem porque você não conhece". 

VIVER A VIDA
Se qualidade de vida, felicidade, saúde física e mental forem realmente fatores a serem levados em conta, talvez esteja aí a resposta para tantas pessoas bem estabelecidas nas capitais e grandes cidades pelo mundo abandonarem suas carreiras promissoras em busca de uma vida mais simples, sossegada, em que a realização pessoal já não tem muito (ou nada) a ver com os padrões de êxito do passado não muito distante.

A obtenção de uma carreira de sucesso e o decorrente acúmulo de bens materiais que ela proporciona, tais quais casas, carros, aparelhos eletrônicos de última geração e semelhantes, já parecem não fazer parte do ideal imaginado por muita gente. 

A busca pelo dinheiro e pelo padrão de vida em escala ascendente começa a amainar na medida em que mais e mais pessoas descobrem a necessidade de encontrar estilos que sejam mais compatíveis com o bem-estar pessoal, com a necessidade de autoconhecimento e o desejo de inserir-se em comunidade de forma verdadeira. 

Como relatam Henrique e Juliane, nesse novo ideal a vida é bem mais simples, mas não se tem engarrafamentos, poluição, trabalha-se com o que se gosta, não por obrigação. "Em nosso caso, tudo o que temos aqui, fomos nós que construímos com amor, não com stress e a ideia de "ter". Nosso bistrô, a reforma da casa, o cardápio, cada coisa é nossa, tem tudo de nós. 

Acho que essa coisa de viver para a obrigatoriedade de ter um emprego, uma casa e uma família já não existe mais na nossa geração. O próprio sistema, que nos educa dessa forma, é falho e não sustenta mais isso. A nossa geração é imediatista, quer viver o agora, quer viver bem, ser feliz, quer praticar suas vocações! 

A gente busca uma vida saudável, em que possamos ser honestos com os outros e conosco mesmos, onde a gente possa se sentir útil e valorizado! 

Não queremos viver numa competição pra ver quem tem mais, quem é melhor, pra ser julgado pelas aparências, queremos ter nosso verdadeiro valor e explorar nosso potencial". Ainda segundo eles, "Andaraí ensinou o verdadeiro valor das coisas, da honestidade, do valor do trabalho, da paciência para construir as coisas. 

Henrique se descobriu um jardineiro! Plantamos as coisas no nosso quintal e vimos que a semente deve ser plantada, regada e receber muito amor para poder crescer e dar frutos. Na capital, esse processo, que é o mais bonito da vida, passa despercebido. Aqui a gente tem uma relação mais pessoal com tudo, com as pessoas que se importam com você, com o alimento que você sabe de onde vem, pois você compra da própria pessoa que plantou. E a vida nesse lugar mágico, que é a Chapada Diamantina, não há palavras para descrever".

Semelhante opinião têm Luciana e Gleyson, que, de São Miguel do Gostoso, acrescentam que "hoje sob a influência da chamada Era de Aquário, há um individualismo maior em sentido de que a realização é individual, cada um não precisa mais seguir aquele modelo de todo mundo, nós não queremos mais seguir aquele modelo de todo mundo.

Eu quero aquilo que me realize verdadeiramente como alma, a minha essência é diferente da sua, e aí, hoje, tem muita gente buscando essa realização de maneira diferente, não é mais ter aquela carreira de sucesso, ter uma casa, morar num grande centro urbano; e, apesar do individualismo, há uma preocupação com o meio ambiente e natureza de uma forma geral".

No entanto, mesmo realizados na maior parte do tempo, nem tudo são flores. Há momentos em que a necessidade de se manter (com comida, vestuário, e todas as comodidades por mais básicas que sejam), o sistema social, as contas que surgem, entre outros, esbarra no sonho e faz surgir a indagação de se romper com os padrões e viver a fantasia, real que seja, valeu a pena. 

A isso, responde Luciana, sentada em sua rede no quintal de casa, sentindo a brisa do mar enquanto os grilos trilam na grama e os vaga-lumes iluminam a noite de Lua Nova: "eu ainda continuo com o vínculo com amigos, pois foram dez anos de empresa, mas aí, quando eu vejo os posts nas redes sociais falando de reuniões, de projetos, aquelas coisas tão iguais, tão cansadas, não é mais o que eu consigo me imaginar fazendo. 

A gente não consegue mais imaginar. É uma vida muito diferente, é uma mudança muito radical, um grande desafio. Se você me perguntasse se eu faria alguma coisa diferente, eu acho que sim; talvez eu fizesse diferente se eu fosse fazer tudo isso hoje, mas não diferente que impedisse essa mudança, só um pouco mais planejado". E completa: "tudo é experiência de vida, tudo enriquece e faz parte do que a gente é e daquilo em que a gente se permite ser transformado. Por isso, cada pessoa que tem esse tipo de sonho tem de realizá-lo, mesmo se algo der errado. Tudo faz parte do que a gente vive e do que a gente deixa”.

Comentários

  1. "Vamos fugir, p'routro lugar, baby..."
    De verdade, acho que tudo o queremos é paz, segurança, aconchego e senso de comunidade. Acredito que, por isso, haja essa tendência de voltar às pequenas cidades, o que também tem a ver com a busca pelo real sentido da vida e propósitos pelos quais viver.
    Excelente texto!

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    1. São essas pequenas coisas que a vida urbana tem tirado de nós e que dão sentindo real à existência, não é? Obrigado!

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  2. Muito boa a vida no interior. Isso reflete o que se quer viver. Boa reportagem.

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    1. Vida que vai passando sem pressa, não é, André? onde as pessoas vivem cada dia pelo prazer de viver, onde a tranquilidade tem lugar cativo e as angústias das pressões dos grandes centros passam longe!
      Muito obrigado!

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  3. Lendo seu texto lembrei dos românticos que acreditavam que o espaço idílico atribuído à natureza era uma forma de juntar o que a razão desunia: sujeito e objeto. Acredito que a natureza é fonte de toda a vida e de toda a riqueza. Ela é a extensão de nosso corpo e do corpo das pessoas com quem convivemos, por isso ela não nos pertence, porque o que nós simplesmente somos, não pode nos pertencer.

    Continue nos dando textos como este e a oportunidade de aperfeiçoarmos nosso senso de mundo.

    Um grande abraço!

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    1. E verdade, Leandro. A busca pelo ideal natural, pela religação com a harmonia entre o humano e o mundo parece estar ressurgindo com toda força. Há quem diga que só a partir dessa re-união - que temos procurado ultimamente - é que conseguiremos ser plenos de novo.
      Obrigado!

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  4. Concordo plenamente com o autor.Um texto leve que nos traz reflexão para as coisas mais simples que nos tocam pertencimento e paz interior a ausência disso no cotidiano nos remete a fuga para um lugar de calmaria.Fui instigada a refletir de como tudo era mais simples na minha infância no interior do Estado...deu saudade.Excelente abordagem.Parabéns ao autor Márcio Walter

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    1. Muito obrigado, Andrea! O Fugere Urbem voltou com toda força - talvez seja mesmo por essa ausência de calmaria que nos assola nas cidades grandes brasileiras. Como é bom sair de casa e em cinco minutos estar numa cachoeira ou no mar e "lavar a alma", como disse Juliane, ou ter "nossa roça na beira da praia", conforme nos contou Luciana. Alguma coisa na nossa vida cotidiana dos grandes centros precisa ser reparada.

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  5. Perfeito, no fundo muitos tem a vontade de viver de forma mais tranquila. Na cidade a vida nos obriga a seguir um ritmo acelerado e só fugindo mesmo para escapar desta loucura que é a maioria das vezes.

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    1. A gente acaba se perguntando por que a vida, que é tão simples e com tanto potencial, acaba por se tornar um fardo tão grande nas metrópoles que é necessário correr pra nos encontrarmos novamente.
      Obrigado!

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  6. De fato, resumindo ao assunto principal, eu sou um destes que planeja sair da capital em busca de tranquilidade.

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    1. É como disse Gilberto Gil, não é Flávio, "vamos fugir deste lugar" pra ver se a gente consegue a coisa mais básica da vida: ficar de frente pra gente mesmo, com nosso interior. Seria muito bom poder conciliar a vida da metrópole com a harmonia interna.
      Obrigado pelo comment ;)

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  7. Abordagem ampla sobre um assunto tão visado atualmente. Infelizmente a falta de segurança e esperança no sistema do nosso país nos faz entender de que a única coisa que realmente buscamos é a paz e para encontrar essa tal cobiçada paz precisamos nos afastar das grandes cidades, isso não é um problema pois viver em interior é uma experiência incrível, porém alguns sonhos precisamos deixar nos grandes centros urbanos para que possamos realmente encontrar tranquilidade, respeito e paz. Parabéns pelo texto Márcio e parabéns pela forma que abordou o assunto, ficou incrível.

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    1. Muito obrigado, Mariana. É verdade, o Estado brasileiro tem falhado feio em cumprir o Contrato Social que nos garante segurança e paz, e a única maneira que temos encontrado de encontrar isso e a nós mesmos é nos deslocando de nossos nichos e partindo em busca de novos rumos para a vida, muitas vezes, como vc disse, deixando os sonhos para trás para conquistar novos sonhos.

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  8. O êxodo reverso nos últimos anos ocorreu pela percepção de que o sonho que existia há décadas atrás, sobre o bem estar de vida na zona urbana, terminou sendo ofuscado pelo afloramento do capitalismo gerando desigualdades, pois o grande investidor que visava lucro, colocava à tona o intuito de explorar a força humana pra atingir seus ideais particulares, suprimindo as relações corporativistas, uma vez que, o EU passou a ser mais importante que o NÓS, transparecendo valores desagradáveis como a falta de ética e a hipocrisia, frustrando esperanças e expectativas de um futuro melhor nas grandes metrópoles do nosso país. Nas cidades do interior, são bem acentuados os valores morais que aprendemos na infância e termina sendo prazeroso o fato da simplicidade e a valorização pelo esforço de cada um se sobrepor ao individualismo!

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  9. O capitalismo, já reclamavam os Românticos dos séculos 18/19, faz o homem se sentir apenas mais uma peça descartável na engrenagem da maquina social. E é justamente esse sentimento que tem, desde a Europa pós-industrial até, especialmente, nossos dias, causado o desejo de busca pelo que é essencial, pelo que é "alma". Que bom que existem pessoas, em qualquer sistema econômico, que rompe com as amarras da coisificação.
    Obrigado pelo comentário ;)

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  10. Ahh que alegria ver minha história contada aqui... é uma honra poder inspirar outras pessoas! Fiquei foi louca pra conhecer esse outro casal, tão cheio de afinidades! rsrs
    Beijos no coração

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    1. Muito obrigado, Juliane, por compartilhar a história de vocês conosco! História inspiradora e que abre caminho à reflexão e ao desejo de viver e não apenas existir. Saúde e Paz ;)

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  11. Parabéns pela matéria! Realmente as pessoas estão tentando ter uma vida mais tranquila se mudando das capitais para as cidades do interior.

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    1. Obrigado! Tomara que esse Êxodo urbano não tire a paz do interior e que a gente sempre possa buscar refúgio por lá ;)

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  12. Eita que deu até tristeza por estar aqui no Pelourinho em pleno Dezembro...aff!
    Fiquei imaginando Pimpo (meu cachorrinho) correndo pelo mato enquanto eu admiro uma cachoeira..
    Adorei o texto, como tudo que você escreve.
    Sou sua fã e você sabe.
    Beijo

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    1. Oh, Lu! fique assim não! Já, já vc estará de férias. Aproveite a ocasião e faça seus planos pra ir olhar as cachoeiras e a mata e o mar!

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  13. O que falta aos centros urbanos na verdade é a tranquilidade e paz necessária para se viver a vida de uma forma benéfica, o estresse e a correria das grandes capitais influência completamente na forma como nosso corpo e nossa mente envelhece, essa inversão permite que as pessoas tenham um melhor proveito da vida através da natureza, da tranquilidade e da liberdade de aproveitar os dias sem ser escravos do relógio.

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    1. Acho que a escravidão ao relógio é uma das coisas mais maléficas que já inventamos. Nosso tempo de vida é contado por ele - tempo que poderíamos estar desfrutando de forma saudável e tranquila, não é, Lucas?

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